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† Entrevista †
O website oficial do CRADLE OF FILTH foi atualizado com uma sessão de perguntas e respostas com o frontman do grupo, Dani Filth, sobre o próximo álbum da banda, “Thornography”. Seguem alguns trechos desse bate-papo.
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P: Por que o título “Thornography”?
Dani: “O engraçado é que tínhamos pensado em alguns títulos para este álbum, e colocamos todos eles num painel no estúdio (infelizmente, ‘Shriek of the Pterodactyl’ [‘O grito do pterodáctilo’] não era exatamente um grande título!). A idéia foi continuar a escolha conforme a gravação do álbum ia sendo feita, tendo em mente a estrutura das músicas e um tema equivalente. No final, os que trabalharam no álbum escolheram ‘Thornography’, porque ficou decidido que esse era o que representava melhor a atmosfera do álbum e os primeiros estágios da arte gráfica”.
P: Vocês ainda se consideram uma banda de Black Metal?
Dani: “Sim e não. Bem, isso não ajuda muito, não é mesmo? Digo ‘sim’ dentro do contexto de ainda termos a mesma empolgação que tínhamos quando formamos a banda e da atmosfera de nossa música. E ‘não’ em relação à falta de criatividade da cena atual. O que quero dizer é que costumava haver muito mais diversidade nos bons tempos de [selos como] Cacophonous, Osmose e Deathlike Silence, com bandas muito incomuns, desde NECROMANTIA (sem guitarras, só baixo), EQUIMANTHORN e NEPTUNE TOWERS (atmosfera estranha) até IMPALED NAZARENE (que no início eram muito influenciados pelo punk) e IMMORTAL. Agora a cena se parece muito com uma prisão, onde todos tentam manter suas raízes, apesar da cena ter acabado muito tempo atrás. Preferimos ser conhecidos somente por ‘CRADLE OF FILTH’, penso eu, ao invés de ficarmos presos a limites impostos por ‘chefes de cena’ para encaixar as bandas em seus próprios ideais”.
P: Por que você decidiu trabalhar com Ville Valo [frontman do H.I.M.] na música “The Byronic Man”?
Dani: “Ville falou que tinha vontade de trabalhar com a banda quando ele tocou no aniversário de 25 anos da Roadrunner com Rob Caggiano (produtor de ‘Thornography’) no ano passado. Tendo em vista que a música precisava de um vocal principal masculino (ficaria um tanto ‘gay’ se eu tivesse cantado!) e eu esperava que ele personificasse o personagem de Lord Byron, então bastou ligar para o empresário de Ville para assegurar sua colaboração, pois ele se encaixa perfeitamente na música. Acho que o resultado final realmente ficou excelente”.
P: Algumas das músicas do novo álbum são extremamente melódicas, mesmo em relação aos vocais. Isso se trata de um passo para ampliar seus horizontes musicais?
Dani: “Com certeza. Eu não sei por que tantas pessoas ficaram surpresas; a melodia é uma evolução natural para nós, além de já estar presente em nosso trabalho há um bom tempo. Mas o álbum também tem músicas que estão entre as mais pesadas que já fizemos, então certamente nem tudo segue na mesma direção. Os vocais melódicos (há alguns no álbum) entraram para acentuar algumas das partes que são, por natureza, refrões realmente cativantes”.
P: Como é trabalhar na Roadrunner Records?
Dani: “A Roadrunner tem sido muito boa para nós; eles têm um excelente faro para a cena, além de realmente se importarem com a música. Junte a isso suas leais equipes de rua e sua história com a música extrema, mais a sua persistência em relação a alguns de seus artistas de maior sucesso e você tem a receita para grandes realizações. Mas que grande puxa-saco eu sou, hein?”
P: Que turnês estão planejadas para o ano que vem?
Dani: “Que turnês NÃO estão planejadas para o ano que vem? Isso seria mais fácil de responder. Vamos dizer o seguinte: vamos viajar bastante, tanto aqui na Europa quanto nos Estados Unidos. Em janeiro começaremos uma turnê pelos Estados Unidos e Canadá, vamos pra Europa de novo na primavera e depois faremos outra turnê pelos Estados Unidos no verão, provavelmente com outro Ozzfest ou algo parecido. E nos intervalos teremos Japão e Austrália, com chances de tocarmos na Malásia, na Índia e na África do Sul”.
P: O que está acontecendo com o livro “The Gospel Of Filth” [O Evangelho de Filth]? Ele não deveria ter sido terminado muito tempo atrás? Qual é a nova data de lançamento?
Dani: “Como muitos outros projetos realmente grandes, este certamente não vai ser tão fácil como imaginamos no início. Uma pesquisa muito extensa foi feita até agora e ainda há muito mais a ser feito, mas em breve serão colocados no site alguns resumos de capítulos para serem examinados. Fique tranqüilo que, mesmo que leve muito tempo (mas nem tanto, porque a data provável será no WalpurgisNacht [feriado que se celebra em 30 de abril ou 1º de maio na Alemanha, Finlândia, Suécia, Estônia, Lituânia, Letônia, Romênia e República Checa]), o resultado final será surpreendente. Estou no momento analisando novamente alguns dos primeiros capítulos, que no final farão parte de uma leitura fantástica, especialmente se você estiver interessado em coisas arrepiantes como ocultismo, demonologia, feitiçaria, assassinos em série, goticismo, vampirismo, canibalismo, filmes de terror, mulheres fatais, Grand Guignol [teatro francês especializado em shows de horror], erotismo e muitas outras coisas sombrias e tenebrosas”.
Leia mais em www.cradleoffilth.com.
Jason Kinnard, da Roadrunner Records, se reuniu com Dani Filth e Paul Allender, do CRADLE OF FILTH, algumas semanas atrás, para uma exclusiva entrevista. Alguns trechos desse papo:
P: A última vez que vocês estiveram nos Estados Unidos foi em 2004 (para a Headbanger’s Ball Tour) Quais são seus planos para os próximos meses?
Dani: Vamos para a Europa fazer... divulgação para a imprensa. Também vamos fazer um vídeo para a música “Temptation”, finalizar mais algumas faixas que não entraram no álbum... mesmo produtor, mesmo encarregado da mixagem (Andy Sneap). E outras coisas também, tudo o que uma banda costuma fazer. Depois faremos turnês... três datas na Turquia, depois vamos pra Los Angeles para uma sessão de autógrafos na loja Hot Topic no Halloween e começaremos a turnê européia algumas semanas depois, que deve durar até o Natal. Vamos pra Europa primeiro, testamos a nossa parafernália do show e depois mandamos tudo para cá... deveremos estar aqui nos Estados Unidos na segunda ou terceira semana de janeiro.
P: Em 2003, vocês foram a atração principal no segundo palco do Ozzfest. Vocês têm planos de tocar novamente em um festival no verão?
Dani: Esse é o nosso plano pro ano que vem. Nós gostaríamos de voltar ao Ozzfest porque, no ano em que tocamos lá, nos divertimos muito. Não somente nós, mas a equipe do Ozzfest, o resto das bandas, foi muito divertido. Por isso... obviamente, não haverá a mesma magia da primeira vez, mas acho que gostaríamos de fazer isso de novo.
P: Por que vocês escolheram fazer um cover de “Temptation” [da banda HEAVEN 17]?
Dani: Porque já fizemos covers do MAIDEN e do SLAYER... se formos fazer um cover de metal, poderíamos também fazer um cover de uma de nossas próprias músicas. Se tocamos uma música do MAIDEN em nosso estilo, fica literalmente parecendo que é nossa. Então... pensamos em fazer algo tão fora do comum... se tocássemos “Thriller”, do MICHAEL JACKSON, ainda iria ficar muito “gay”, devido ao estilo da letra e das melodias, mas “Temptation” acabou ficando bem pesada.
P: No novo álbum, vocês usaram três tecladistas?
Dani: É, usamos. Mas eles não tocaram ao mesmo tempo. Quando demitimos nosso outro tecladista, percebemos que não precisávamos de um tecladista tanto assim. Mas temos uma tecladista para as turnês chamada Rosie, e ela é ótima. Ela só participou do final do processo de gravação, mas eu acho que ela participará do próximo álbum.
Mas já trabalhamos com esse pessoal... um cara até chegou a escrever todos os arranjos para a orquestra, e o terceiro é Chris Rehn, que está numa banda com Sarah Jezebel Deva, chamada ANGTORIA. Epa, na verdade são quatro... porque também há um americano que cuida de toda nossa parte eletrônica e faz todos esses “loops” doidos.
P: Eu soube que vocês tiveram algumas experiências assustadoras no estúdio.
Dani: Eu não diria que foram assustadoras, mas certamente foram esquisitas. Talvez eu tenha ficado um pouco assustado. Às vezes havia o som de um brinquedo de corda de criança. E eu me convenci de que era o produtor fazendo uma sacanagem comigo, porque eu e ele moramos naquela casa, uma enorme e arrepiante casa antiga no estilo georgiano... foi demais. Mas, certa noite, eu tinha acabado de me deitar e estava tentando dormir, aí tudo começou. Eu pulei da cama, não em choque, mas porque eu queria me encontrar com Rob [Caggiano, produtor]. Então eu me levantei, corri até o seu quarto todo pelado e vi que ele estava ouvindo música com seus fones de ouvido e usando seu computador. Aí ele desceu e reviramos completamente o quarto procurando o que tinha feito aquele som. Então eu disse: “Não vamos sair daqui até encontrar o que você escondeu no meu quarto”.
P: Mas você não foi o único que ouviu, certo?
Paul: Não. Eu coloquei meu equipamento de estúdio no quarto, para eu poder mudar algumas coisas. Eu estava sentado trabalhando quando ouvi aquele barulho que vinha do banheiro. E eu pensei: “Que po**a é essa?”. Não havia nada lá. Mas primeiro eu ouvia só uma nota de vez em quando e, às vezes, umas duas, se eu tivesse sorte. E então, perto do fim das sessões, estávamos todos sentados jantando e aquele barulho do ca**te parecia que vinha da mesa toda.
Dani: Eu ouvi umas 5 ou 6 vezes quando as sessões estavam terminando.
Paul: Na última noite, quando eu estava arrumando as minhas coisas, ouvimos o barulho vindo do corredor. Po**a, aquilo estava deixando a gente louco! Às vezes ficava rápido, lento, parecia que harmonias eram tocadas, ouvíamos de tudo.
P: Vocês deviam ter gravado aquilo.
Dani: É verdade (risos).
Paul: Foi inacreditável aquela merda toda. Todo mundo ficava olhando pros lados e se perguntando “De onde vem isso?”.
Leia a entrevista completa no link abaixo.
Mais informações: Blabbermouth
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